O Centro de Juventude de Braga assinalou o Dia da Europa, com uma Peça de Teatro preparada pela companhia de teatro, Tin.Bra no seu auditório e em direto no Facebook do Centro de Juventude de Braga.

Seguiu-se uma conversa com os atores e a Presidente do Conselho Nacional da Juventude, Rita Saias, o Presidente da Federação Nacional das Associações Juvenis, Tiago Rego, o Presidente da Erasmus Student Network Minho, Pedro Barbosa e o Membro do Comité Europeu de Escutismo, Joaquim Freitas. A conversa foi moderada pelo diretor do Centro de Juventude, Pedro Couto Soares.

Apesar da realidade que se vive atualmente esta foi uma oportunidade de celebrar a Europa e o projeto Europeu, pensando e refletindo sobre questões importantes que não deixaram de nos preocupar, também, durante os últimos tempos.

Foi bom voltar a ver atores do Tin.Bra em palco mesmo que, por enquanto, ainda sem público, e dar também um contributo a uma Europa que estará sempre em construção. Tal como Robert Schuman referia: «A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto.

Peça de Teatro pela Academia de Teatro Tin.Bra - “[Apátrida15]

Dramaturgia e Encenação | Maíra Ribeiro
Interpretação | Vânia Silva & Júlio Vilas Boas
Duração prevista | ~ 20 minutos
Tipologia | Teatro em vídeo
Género | Drama

Classificação etária: M16

“Nunca compreendi o conceito de fronteiras. Certo dia, um conquistador qualquer, acordou maldisposto e decidiu que aquele rio, aquela montanha ou aquele muro seriam as fronteiras do seu território. Fronteiras.
O meu corpo é a minha fronteira e a minha mente é o meu bilhete para evadir, emigrar, atravessar quaisquer barreiras que me queiram impor. Eu não preciso deste corpo para ser livre.
Um corpo, uma casa. Uma mente, um mundo. Conectados pela ausência-presença um do outro. Para aquele, a ausência do contacto físico com outros corpos. Para esta, a presença ensurdecedora do turbilhão de pensamentos que a preenche. O que pensamos é o que falamos? Conseguimos materializar em verbo todo o nosso pensamento?
Eu tenho o direito a ter uma nacionalidade, uma identidade, um território. Eu sou humano até os meus atos provarem o contrário. Cogito, ergo sum. E ao ser, ao pensar, ao expressar, marco a minha existência, mesmo que só me restem quinze minutos desta humanidade.”

Podes assistir à Peça de Teatro da Academia de Teatro Tin.Bra e à conversa entre os convidados e os atores aqui:

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